O preço do aluguel de imóveis subiu 0,36% em novembro, segundo o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o preço de aluguel de imóveis em 25 cidades brasileiras.
Foi a 12ª alta seguida. Em outubro, a locação tinha sofrido uma alta de 0,41%.
No entanto, o avanço do aluguel ficou abaixo da inflação em novembro, o que significa que o preço médio de locação subiu menos do que os demais preços da economia.
No mês, a inflação medida pelo IPCA foi de 0,51%. Ou seja, houve uma queda real de 0,15% no aluguel. Para fazer essa conta da variação real, é preciso dividir a oscilação dos preços pela variação da inflação.
A queda real indica que o mercado imobiliário ainda não decolou e que existe espaço para o locatário negociar um desconto na hora de fechar contrato ou reajustar o aluguel. O mercado não está fácil para proprietários de imóveis, que precisam ter algum jogo de cintura para negociar.
Entre as 11 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Florianópolis lidera com o maior aumento no período (13,81%), seguida por Curitiba (11,71%) e Fortaleza (8,11%).
No ano, o preço médio de locação acumula alta de 4,64%, enquanto a inflação foi de e 3,12%. Assim, houve uma alta real de 1,47% no período.
Nos últimos 12 meses, o aluguel acumula alta de 5,03% e a inflação, de 3,27%. Houve uma alta real de 1,70% no período.
O preço médio de locação em novembro foi de R$ 29,86 por metro quadrado. Considerando as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço do metro quadrado de locação mais elevado (R$ 39,99/m²), seguido por Rio de Janeiro (R$ 30,62/m²) e Brasília (R$ 30,71/m²).
Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de locação no último mês, se destacaram Goiânia (R$ 16,85/m²), Fortaleza (R$ 17,74/m²) e Curitiba (R$ 20,81/m²).
O retorno médio do aluguel residencial avançou para 4,72% ao ano em novembro, superando o retorno oferecido por algumas aplicações financeiras.
Fonte: Portal Valor Investe