Depois de um período de forte retração, por causa de uma das mais severa recessões do país, o mercado imobiliário do Distrito Federal terá, em 2019, o melhor ano, em termos de lançamentos e de vendas de imóveis novos, desde 2014.
Pelo menos 21 incorporadores pretendem tirar projetos da gaveta e lançar cerca de 25 empreendimentos residenciais e comerciais em várias regiões da capital do país. Com isso, o desempenho deste ano deve superar em 53% o total de lançamentos de 2018.
Em termos de Valor Geral de Vendas (VGV), os lançamentos deste ano devem movimentar R$ 2 bilhões. A estimativa de investimento para construir os empreendimentos é de R$ 1,5 bilhão (ao longo de aproximadamente 3 anos).
“O DF tem pela frente alguns anos garantidos de economia bem movimentada. A indústria da construção imobiliária é uma das mais importantes para gerar negócios em várias cadeias produtivas, da indústria aos serviços, no atacado e no varejo”, diz Rogério Oliveira, sócio da imobiliária Quadraimob.
Segundo dados do setor de Inteligência de Mercado da empresa, em 2019, o Plano Piloto voltará a liderar os lançamentos, por causa do Noroeste, bairro que está colado à Asa Norte. A perspectiva é de que, ali, surjam cerca de 20 edifícios residenciais e de uso misto.
“Águas Claras será outra região a receber lançamentos. Praticamente não há oferta de unidades novas e prontas de 2, 3 e 4 quartos no bairro”, afirma Oliveira.
Os principais indicadores do mercado (oferta, preço e velocidade de vendas) são favoráveis e, portanto, reforçam tal projeção. É baixo o volume de unidades em oferta (estoque): são menos de 4.000 unidades residenciais e cerca de 1.000 comerciais. A oferta adequada para regular o mercado da Capital Federal deveria ser de 9.000 unidades.
Também se vê demanda aquecida. As vendas de imóveis residenciais na planta voltaram a acelerar este ano, em razão da baixa oferta de unidades novas prontas para morar. Mais: as vendas de residenciais novos foram cerca de 10% maiores de janeiro a março deste ano em relação ao mesmo período de 2018.
Outro dado importante: o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de imóveis residenciais novos têm observado crescimento contínuo desde 2015, aponta pesquisa das entidades do setor imobiliário local (Ademi-DF e Sinduscon-DF).
Corretoras e Corretores de Imóveis do Distrito Federal, não percam!
O CRECI/DF e UNICRECI/DF oferecem aos profissionais do Distrito Federal mais uma turma no curso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro – 9ª edição
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Antes de realizar sua inscrição, pedimos que leia com atenção o regulamento.
Existem mais de 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs) no país. Atentas a esse número, as construtoras têm investido em imóveis com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais
Segundo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs), número que representa cerca de 24% da população.
No capítulo sobre moradia da lei de inclusão social (13.146), sancionada em julho de 2015, está garantida a reserva de 3% das unidades de conjuntos populares para pessoas com deficiência e a exigência de maior acessibilidade em todos os ambientes de imóveis residenciais.
Segundo a diretora técnica de uma construtora, Aline Stefanon, os apartamentos adaptados para receber pessoas com deficiência geralmente ficam no térreo. Entretanto, ela explica que todo o empreendimento é construído pensando também na locomoção dessas pessoas por todo o imóvel.
“Eles ficam no térreo, por causa da facilidade em chegar no apartamento. As portas são mais largas, com 80 centímetros, e o apartamento possui todo o espaço necessário entre os móveis para circulação do cadeirante. Além disso, o cliente pode optar por ter os cômodos do apartamento com pias, mesas e pontos elétricos na altura certa. Um outro ponto interessante é que temos nas escadas uma área reservada para o cadeirante ser resgatado em casos de incêndio”, comenta.
Quais são os imóveis acessíveis
De acordo com a norma, são classificados como “acessíveis” os imóveis adaptados que priorizam a independência e o conforto de pessoas com alguma limitação. Nesse sentido, alguns critérios devem ser respeitados, dentre os quais, é possível citar:
Portas: devem ser largas com, no mínimo, 80cm de vão, permitindo a movimentação de cadeirantes;
Entradas: devem contar com rampas de acesso ao imóvel;
Corredores de acesso: obrigatoriamente, devem permitir aos cadeirantes a realização de manobras de 90º, aumentando sua autonomia de movimentos;
Paredes: em certos casos, a eliminação de paredes pode ser necessária para assegurar a mobilidade do morador. A intenção é que o ambiente seja espaçoso o suficiente para possibilitar um giro de, pelo menos, 180º;
Mobília: todo o excesso deve ser retirado, garantindo amplitude ao ambiente e fácil locomoção dos moradores;
Banheiros: desníveis no piso devem ser removidos, assim como a instalação de barras de apoio é indispensável.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) os preços dos imóveis subiram. O índice revela que em março deste ano, o crescimento foi de 0,21%. Esse valor é correspondente ao crescimento em um ano de 0,82%.
A pesquisa foi realizada pela Abecip e a Fundação Getulio Vargas. O índice é conhecido como IGMI-R Abecip. Ele é feito através de bancos que operam empréstimos para casa própria.
Esse resultado de março foi superior ao de fevereiro, que no acumulado em 12 meses, havia crescido 0,68%. Entretanto, em comparação de mesmo período com o ano anterior é revelado uma valorização de 0,71%.
Resultado das dez capitais
O Rio de Janeiro, novamente, apresentou uma queda de 0,32%, este resultado demonstra uma aceleração no ritmo de queda em um ano. Já em Porto Alegre, a variação dos 12 meses ficou praticamente estável, em comparação com os dois meses anteriores.
Em Recife a variação foi positiva garantindo uma desaceleração no ritmo de queda no acumulado de um ano. Em março foi registrado -0,08%, já em fevereiro foi de -0,14%. Desta forma, o indicador fica mais próximo da estabilidade nominal.
Entretanto, as outras capitais como, São Paulo, Curitiba, Goiânia, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Brasília tiveram aumento nominais. Ou seja, os imóveis residenciais dessas regiões tiveram um aumento em comparação de mesmo período do ano anterior. Além disso, todas essas, exceto por São Paulo, apresentaram acelerações na comparação dos trimestres sobre trimestres do ano de 2018.
Esta aceleração dos preços não representa um aumento de consumo e investimento dos imóveis residenciais na economia brasileira. Mesmo nos casos onde ocorrem recuperações de valores nominais, a trajetória para a estabilidade dos preços permanece lenta. Portanto, a elevação dos preços do mercado imobiliário residencial, não deverá apresentar uma recuperação nos próximos meses.
Pergunta da leitora: Comprei à vista um apartamento em 2018 por 349,5 mil reais. Instalei móveis planejados, pedras e espelhos no valor de 75 mil reais. Posso somar o custo dessas benfeitorias no valor total do imóvel na declaração do Imposto de Renda 2019?
Bens imóveis devem ser declarados pelo seu custo de aquisição (eventual valorização ou desvalorização no mercado imobiliário não deve ser refletida na declaração do contribuinte).
Ademais, quando realizadas benfeitorias, estas podem ser acrescidas ao valor do imóvel na Declaração de Imposto de Renda. Importante destacar que todos os recibos e notas comprobatórias das benfeitorias realizadas deverão ser mantidas em poder do contribuinte por pelo menos cinco anos após a alienação do imóvel.
São consideradas benfeitorias: despesas com construção, ampliação ou reforma no referido imóvel.
Mais detalhadamente, podem integrar o custo de aquisição de bens imóveis: a) os gastos com a construção, ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais competentes; b) os gastos com pequenas obras, como pintura, reparos em azulejos, encanamentos, pisos, paredes (despesas com móveis planejados e blindex podem compor o seu custo, pois normalmente são itens que não são retirados dos imóveis numa eventual venda, ou seja, agregam valor real a ele, o mesmo vale para os espelhos, se observado o acima); c) as despesas com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação; d) as despesas de corretagem referentes à aquisição do imóvel, desde suportadas pelo comprador; e) os gastos com a realização de obras públicas como colocação de meio-fio, sarjetas, pavimentação de vias, instalação de rede de esgoto e de eletricidade que tenha beneficiado o imóvel; f) o valor do imposto de transmissão pago na aquisição do imóvel; g) o valor da contribuição de melhoria; h) o valor do laudêmio pago ao senhorio ou proprietário por desistir do seu direito de opção; i) os juros e demais acréscimos pagos para a aquisição do imóvel; e j) as despesas com a escritura e o registro do imóvel, cujo ônus tenha sido do adquirente.
Portanto, pelas características das benfeitorias efetuadas, que, segundo sua explicação, não serão retiradas do imóvel em eventual venda e agregam valor ao bem, entendemos que poderão sim, ser incorporadas e declaradas pelo valor efetivamente pago e documentado.
Na sua declaração, os custos das benfeitorias devem ser adicionados ao valor de aquisição do bem, informado na ficha “Bens e Direitos” da declaração com o código “11 – Apartamento”. Caso o imóvel seja financiado, o custo da obra deve ser somado ao valor total já pago pelo imóvel.
No campo “31/12/2018”, o contribuinte deve lançar o valor de aquisição – ou a quantia total já paga pelo imóvel até a data, caso o imóvel seja financiado – acrescido das benfeitorias realizadas até a aquela data; no campo “Discriminação”, informar que realizou benfeitorias no bem no ano, com o valor total da obra.
Corretor (a) não perca a oportunidade e faça agora sua inscrição para aprender a utilizar a Calculadora HP12C – 8ª Edição, o curso será realizado online e gratuitamente pela Universidade Corporativa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do DF (UNICRECI/DF).
Este curso visa instruir os Corretores de Imóveis na utilização desse equipamento para realização de cálculos financeiros aplicáveis no dia a dia do exercício de suas atividades profissionais.
O curso abordará os seguintes assuntos:
As teclas da HP12C
Operações aritméticas básicas
Notação Polonesa Inversa
Pilha da memória da HP12C
Cálculo de porcentagem
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Funções financeiras mais frequentes
Investimento
Diagrama de Fluxo de Caixa
Cálculo de Taxa de juros e período
Cálculo de prestação fixa
Parcelamento com e sem entrada
Taxa de juros em parcelamento
Financiamento de imóvel
Comparações percentuais
Desconto
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SAC – Sistema de Amortização Constante
PRICE – Sistema de Prestação Constante
Prazo limite para as inscrições: às 23:59h do dia 18/04/2019.
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Antes de realizar sua inscrição, pedimos que leia com atenção todo o regulamento.
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Neste mês de abril, o banco Itaú leiloa 23 imóveis comerciais, entre eles agências locadas e ex-agências desocupadas da instituição financeira. Já o Santander leiloa, ainda neste mês, mais de 200 imóveis residenciais distribuídos por 44 municípios com descontos de até 49%. Vale destacar que ambos os leilões, de imóveis localizados em várias regiões do País, serão realizados de forma online.
Itaú
O Itaú, em parceria com a Zukerman Leilões, realiza no dia 18 de abril seu leilão com imóveis distribuídos em sete Estados brasileiros, sendo eles São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. Os interessados devem realizar um cadastro prévio no site da empresa e se habilitar.
A página também traz informações como opções de pagamento, lances mínimos e detalhes sobre cada edital. Os pagamentos podem ser feitos à vista com 10% de desconto ou parcelado em até 48 vezes – mais informações disponíveis no edital de cada lote.
Imóvel a ser leiloado pelo Santander em Cascavel (PR). FOTO: Divulgação
Santander
Até o dia 25 de abril, o Santander leiloa pela internet mais de 200 imóveis com descontos que chegam até 49% e a possibilidade de financiamento em até 420 meses. Para participar do leilão, basta cadastrar-se no site da Sold Leilões Online, criar um login e uma senha e se habilitar para ofertar lances no caso de interesse.
Os apartamentos e casas ficam em Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.
Com lances iniciais que variam de R$ 45 mil a R$ 2,1 milhões, além do financiamento, são oferecidos descontos para pagamentos à vista. As unidades adquiridas virão com débitos de condomínio e IPTU totalmente quitados. Elas podem ser visitadas mediante agendamento pelo e-mail imoveis.sac@sold.com.br.
Fazer a reforma de um imóvel, seja para deixá-lo do jeito que os donos sonharam ou valorizá-lo para venda, envolve muito planejamento. Etapas bem definidas antes do início das obras são fundamentais para evitar imprevistos com a estrutura do imóvel, gastos excessivos, atrasos no andamento, entre outras “dores de cabeça”.
Para fazer um bom planejamento, as arquitetas Bruna Duimoulin e Priscila Romero, explicam que é preciso, antes de tudo, estabelecer claramente o que será reformado: quais cômodos e o que gostaria de mudar neles? Apesar de parecer óbvio, é comum as pessoas pedirem modificações no projeto depois que a obra já teve início, o que pode trazer prejuízos financeiros e alterar o tempo de execução.
O segundo passo do planejamento é contratar um profissional qualificado, como um arquiteto ou engenheiro civil. Além de facilitar o gerenciamento de tudo o que envolve a reforma, ter esse respaldo reduz a ocorrência de imprevistos, pois o profissional avaliará diversos aspectos do imóvel, inclusive instalações elétricas e hidráulicas, as condições estruturais e prioridades na execução dos serviços.
“É muito importante ter um profissional qualificado para que a reforma saia de acordo com o planejado e seguindo as normas e padrões vigentes. Ele é quem irá orientar corretamente e elaborar o projeto detalhado do que precisa ser reformado. Tendo um projeto arquitetônico em mãos é possível visualizar o resultado da reforma e assim evitar surpresas ou mesmo atropelos pelo caminho”, explicam as arquitetas.
No caso de grandes reformas, o profissional também pode auxiliar quanto às questões burocráticas, como trâmites de aprovação e solicitação de alvarás. “Prefeituras e condomínios exigem a emissão do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) para garantir que a reforma esteja de acordo com a convenção do condomínio e normas construtivas.”
Bom planejamento deve estabelecer claramente o que será reformado no imóvel — Foto: Bruna Duimoulin/Arquivo pessoal
Orçamento da reforma
Outra etapa importante no planejamento da reforma e que pode virar um enorme problema é o orçamento da obra. Ele contempla os gastos com mão de obra, equipamentos, água, luz, materiais, entre outros. A estimativa errada pode levar até à paralisação da obra. Por isso, o orçamento é definido depois da elaboração do projeto e memorial descritivo, onde constam os métodos construtivos, os serviços e os materiais utilizados, além da quantificação dos materiais.
“Com os detalhes de material e os profissionais certos é possível ter orçamentos mais assertivos. A definição dos materiais feita nessa etapa de projeto também contribui para que o planejamento financeiro da obra não saia do controle”, afirmam.
Outra orientação dada pelas arquitetas para não sair do orçamento é não fazer modificações do projeto durante a obra. Segundo elas, todas as alterações devem ser feitas durante as etapas de projeto. Para evitar as mudanças, pesquisar referências na internet e em lojas é uma boa prática.
“Recomendamos que o cliente responda um checklist pré-projeto e busque referências arquitetônicas e de design. Hoje temos várias ferramentas que funcionam como banco de imagens, o que facilita muito essas buscas”, explicam.
Orçamento da reforma contempla os gastos com mão de obra, equipamentos, água, luz, materiais, entre outros — Foto: Divulgação
Mão de obra e cronograma
Depois de saber exatamente o que será feito, as etapas finais do planejamento consistem em selecionar os profissionais que serão envolvidos na reforma e formatar o cronograma da obra. Para a contratação da mão de obra, Bruna e Priscila orientam a buscar referências e conhecer trabalhos anteriores dos prestadores do serviço. “Estabelecer prazos, tanto de início e fim de obra, quanto para a execução de cada serviço contratado, e monitorar diariamente a execução para que não saia do planejado”, finalizam.
Com 10 anos de funcionamento, o programa Minha Casa Minha Vida (PGMCMV) já atendeu cerca de 15 milhões de pessoas. O número representa 7% da população brasileira que teve acesso a subsídios de imóveis ou facilitação às condições de acesso a casa ou apartamento.
Além de promover mudança na vida de muitas pessoas que realizaram o sonho de conquistar a casa própria, o Minha Casa Minha Vida também tem importante papel na atividade do mercado imobiliário. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o programa respondeu por 51% dos lançamentos imobiliários no terceiro trimestre de 2018.
Os lançamentos totalizaram 21,4 mil unidades habitacionais no período de julho a setembro, um crescimento de 30,1% em relação ao terceiro trimestre de 2017. O Sudeste teve o maior número absoluto de lançamentos, com 12,9 mil unidades, uma expansão de 16,3% na comparação com o registrado entre julho e setembro do ano passado.
A Região Sul teve o maior número proporcional de unidades lançadas pelo Minha Casa Minha Vida. Das 3,7 mil moradias verificadas no trimestre, 2,3 mil saíram pelo programa habitacional. No Sudeste, 5,7 mil unidades foram lançadas pelo MCMV, contra 5,6 mil pelo restante do mercado. A Região Norte teve a menor participação do governo federal. Foram 940 unidades pelo mercado e 288 pela política habitacional.
Veja o gráfico abaixo:
Conheça o programa
De acordo com o gerente comercial da Morar, Filippe Vieira, o programa foi criado com objetivo de subsidiar a moradia popular, voltado para as famílias de baixa renda, de até um salário mínimo. “O alvo eram pessoas que realmente não tinham condições de comprar um imóvel. O governo fazia parceria com as prefeituras, as pessoas faziam um cadastro e eram sorteadas para receber o imóvel”, explica.
O gerente comercial revela que o Minha Casa Minha Vida possui quatro faixas de renda. Na Faixa 1, que segundo Vieira não pode ser comercializada, o beneficiado conta com financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00, conforme a renda bruta familiar. A Faixa 1 abrange famílias que tenham renda de até R$ 1,8 mil.
Para pertencer à Faixa 1,5, o beneficiado tem de possuir renda até R$ 2,6 mil. Além disso, o empreendimento pode ser financiado com taxas de juros 5% ao ano e até 30 anos para pagar e subsídios de até R$ 47,5 mil.
Já a Faixa 2 engloba famílias com renda de até R$ 4 mil. Nessa faixa, o beneficiado pode ter subsídios de até R$ 29 mil. A Faixa 3 envolve famílias com renda de até R$ 7 mil. Além disso, as famílias podem obter taxa de juros diferenciadas em relação ao mercado.
Vieira cita que é possível adquirir imóveis na Grande Vitória com desconto de quase R$ 40 mil. “No município da Serra nós temos oportunidades de imóveis com subsídio de R$ 36.945 mil. Trata-se de unidades no Vista do Bosque, que se enquadra na Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, que é destinada, justamente, para famílias com rendas na média de um salário mínimo e meio. Com esse subsidio alto e essa faixa de renda, tem gente que consegue comprar até com entrada zero”, destaca o gerente da Morar.
Filippe Vieira explica as faixas do programa que podem ser comercializadas
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Sonho realizado
Os vendedores Hugo Pires e Marcela Mattos estão casados há 6 meses e hoje moram em um apartamento subsidiado pelo Minha Casa Minha Vida. Hugo conta que conseguir o apartamento representou para ele crescimento próprio e independência. “Foi uma oportunidade surreal. O programa se torna um incentivo para as pessoas que estão na zona de conforto e para aquelas que pagam aluguel. O Minha Casa Minha Vida, de fato, mudou nossas vidas. Hoje alcançamos um lar que podemos chamar de nosso”, diz.
Antes do casamento, Marcela morava com os pais, de aluguel. “Estar dentro de um empreendimento que é meu, traz sensação de liberdade. Não existe mais medo sobre ser surpreendido com pedido de devolução do local ou até mesmo cobranças indevidas”, afirma a vendedora.
Ampliação do programa
Desde março deste ano, as famílias que integram as faixas 2 (renda de até R$ 4 mil) e 3 (renda de até R$ 7 mil) do programa Minha Casa Minha Vida têm acesso a novas condições para financiar imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso porque o valor máximo do financiamento habitacional em municípios com até 50 mil habitantes passou de R$ 110 mil para R$ 145 mil.
O novo teto vale para os imóveis localizados no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. No resto do País, a tabela ficou da seguinte forma: na região Sul, Espírito Santo e Minas Gerais, o valor máximo passou de R$ 105 mil para R$ 140 mil; no Centro-Oeste, com exceção do DF, de R$ 105 mil para R$ 135 mil; e no Norte e Nordeste, de R$ 100 mil para R$ 130 mil.
Além disso, municípios com menos de 20 mil habitantes passam a ter acesso às mesmas condições oferecidas às cidades com até 50 mil moradores. Antes, o teto de financiamento nas localidades com menor população era de R$ 95 mil em todo o país.
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