imóveis residenciais
BRB triplica o financiamento para a casa própria e juros caem
O Banco de Brasília (BRB) mais que triplicou volume de recursos destinados para o financiamento da casa própria neste ano, de R$ 100 milhões para R$ 350 milhões entre 2018 e 2019. A instituição financeira reduziu os juros cobrados para as operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que passou de 8,1% para e 7,7% ao ano.
A mudança de juros vale para os imóveis residenciais avaliados em até R$ 1,5 milhão. Para o diretor financeiro e de relações com investidores do BRB, Pedro Pedrosa, o banco fez a correção nas taxas para incentivar os clientes com uma linha atrativa de financiamento. A expectativa dele é de que o mercado imobiliário tenha um crescimento mais forte a partir deste ano.Continua depois da publicidade
“Temos R$ 350 milhões aprovados no nosso orçamento para os empréstimos, mas nada impede que, dependendo da demanda, possa aumentar”, afirma Pedrosa. Ao Correio, empresários do setor disseram que o BRB sinalizou que o valor poderia chegar a R$ 500 milhões no ano, o que, na prática, quintuplica o volume total de recursos destinados à casa própria. O diretor confirma que é possível. “Podemos chegar a R$ 500 milhões caso haja procura, e faremos o ajuste na próxima reprogramação orçamentária”, completa.
Esse desembolso maior do que o previsto inicialmente decorre da perspectiva de reaquecimento da demanda pela casa própria na capital do país, conforme apontam pesquisas mais recentes. Mas os técnicos do banco ainda vão acompanhar a evolução do mercado, já que a economia demonstra sinais de fraqueza.
Pedrosa enfatiza também que a redução de juros e a maior disponibilização de crédito atenderá todas as classes, não só a média. “Este ano tende a ser melhor do que o ano passado, porque os empresários estão voltando a investir no segmento. Quando fazemos esse reajuste, melhora a condição de pagamento para os clientes e muitos podem realizar o sonho de ter a casa própria. É um incentivo muito importante”, destaca.
Dados do Banco Central (BC) mostram que o saldo de operações de financiamento imobiliário tem crescido. Em abril deste ano, o volume atingiu R$ 607,8 bilhões, enquanto que, no mesmo mês de 2018, a quantia era de R$ 577,7 bilhões. Ou seja, no acumulado de 12 meses, a expansão foi de 5,2%.
Fonte: Correio Braziliense
Redução de juros imobiliários pode dobrar rendimentos do setor
A redução de juros do financiamento da casa própria, anunciada pela Caixa Econômica Federal (CEF), na última quarta-feira (6/6), pode dobrar os rendimentos do mercado imobiliário de 2019, em relação a 2018, segundo o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF), Eduardo Aroeira. Apesar dos bancos mais populares, como Santander, Itaú, Banco do Brasil e o Banco de Brasília não planejarem diminuir suas respectivas taxas, Aroeira acredita que a medida adotada pela Caixa, que diminui em até 1,25 ponto percentual o juro, deve possibilitar que mais pessoas adquiram a casa própria.
As mudanças realizadas pela Caixa igualam as taxas de juros das modalidades do Sistema Financeiro de Habitação (para a compra de imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão) e do Sistema Financeiro Imobiliário (imóveis residenciais e comerciais sem limite de valor). Para a Ademi-DF, isso facilitará, principalmente, a compra de imóveis de classe média, ou seja, com valores mais altos. “A simples redução dos juros aumenta a capacidade de pagamento das pessoas, enquanto que a equiparação do sistema SFH com o SFI faz com que ocorra uma redução significativa da taxa de imóveis de alta renda”, esclarece Aroeira.
O vice-presidente da Ademi-DF, que assumirá a presidência da associação em 26 de junho, explica que, apesar da atual crise econômica, o DF teve o melhor trimestre em relação ao mercado imobiliário, desde 2015. Pesquisa da entidade e do Sinduscon-DF mostra que os negócios no 1º trimestre de 2019 foram 54% maiores que a de 2018. “Essa melhora no setor imobiliário cria condições para que se haja segurança para financiar apartamentos e empresas, já que o mercado está ativo e investindo”, afirma.Continua depois da publicidade
Para Geraldo Nascimento, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região do Distrito Federal (Creci/DF), esse movimento faz com que aumente a procura por essa modalidade de crédito. “Pessoas que desejavam comprar e estavam cautelosos, devido aos valores cobrados, devem repensar e comprar imóveis, realizando assim o sonho de toda família”, disse. “Ao fazer essas mudanças, a Caixa, que hoje detém a maior parte dos recursos que vão para o setor, faz com que as demais instituições reavaliem as taxas, deixando o mercado mais competitivo”, acredita.
Fique atento!
Confira as taxas cobradas pelos bancos em financiamentos imobiliários
Instituição SFH SFI
BB 8,4%+TR 8,8% TR
BRB 7,7% TR 8,7% TR
Caixa 8,5% TR 8,5% TR
Itaú 8,3% TR 8,3% TR
Santander 8,9% TR 8,9% TR
(Fontes: Os próprios bancos)
Poupança: saques superam depósitos
Após os saques líquidos de R$ 2,877 bilhões abril, os brasileiros voltaram a retirar dinheiro da poupança em maio. Dados do Banco Central mostraram que, no mês passado, R$ 718,718 milhões líquidos saíram na caderneta poupança. No acumulado de 2019, as retiradas líquidas da poupança somaram R$ 16,997 bilhões. O montante é resultado de saques de R$ 980,894 bilhões contra depósitos de R$ 963,897 bilhões. No mês passado, foram R$ 204,305 bilhões em saques, contra R$ 203,586 bilhões em depósitos. Considerando os rendimentos de R$ 2,987 bilhões na poupança em maio, o saldo global da caderneta chegou aos R$ 795,160 bilhões.
Fonte: Correio Braziliense
Corte de juros da Caixa é mais vantajoso para imóveis de alto valor
Brasileiros com dívidas imobiliárias com a Caixa poderão renegociar os débitos com redução de juros e novas alternativas para renegociação. As mudanças foram anunciadas pelo banco público na tarde desta quarta-feira (05/06/2019), com validade a partir da próxima segunda (10/06/2019).
Na prática, o banco reduziu em 1,25 ponto percentual as taxas de juros para operações pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Agora, o valor mínimo para imóveis residenciais enquadrados nos sistemas Financeiro de Habitação (SFH) e Financeiro Imobiliário (SFI) será de 8,5% ao ano e a máxima, de 9,75%.
Poderão usufruir das novas regras pessoas interessadas em imóveis novos, usados, compra de terrenos, construção e reforma. A renegociação de dívidas habitacionais deve atingir 600 mil famílias e beneficiar 2,3 milhões de pessoas.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, explica que as mudanças ajudam na retomada de investimentos no setor. “Isso colabora com a criação de empregos, mais renda e aquecimento da economia”, destaca.
Ao todo, R$ 10,1 bilhões estão em atraso, sendo R$ 1 bilhão já em 2019. O universo corresponde a 11% da carteira total do banco, de 5,2 milhões de contratos ativos. Pedro destaca que outras mudanças ainda serão implementadas nas próximas semanas. Ele adianta que lançará linhas indexadas ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas essas operações não foram detalhadas ainda.
“Tiramos a diferença entre uma classe média e uma classe média com a renda um pouco mais alta. Essa redução é muito significativa”, avaliou o presidente da Caixa.
A depender da situação do contrato, haverá diferentes alternativas de negociação. Uma das opções é o pagamento de um valor à vista, com a incorporação das parcelas atrasadas às próximas prestações a vencer até o fim do prazo contratual, por exemplo.
Outra mudança é a possibilidade de o cliente optar pagar dívidas iniciando com parcelas menores e, ao longo do tempo, elas aumentam — sistema price. Hoje, as prestações começam maiores e abaixam com o pagamento da dívida – sistema SAC.
“Isso é bom quando o cliente tem expectativa de aumento de renda. Não estamos mudando o que é oferecido, mas agregando mais uma possibilidade”, frisa Pedro, ao descartar riscos de calote.
A intenção do banco é securitizar ao menos 10% da dívida. Pedro explica que, se isso acontecer, a Caixa poderá aumentar a oferta de crédito ao mercado.
Segundo ele, a carteira de crédito do banco é de R$ 500 bilhões. Por ano, a estatal empresta mais R$ 50 bilhões. Com o pagamento regular das dívidas, poderiam ser acrescidos mais R$ 50 bilhões anuais. “É dobrar o valor que temos hoje”, frisou.
Renegociação de crédito pessoal
Esta é a segunda medida de renegociação de dívidas anunciada pela instituição financeira. No mês passado, o banco divulgou que 3 milhões de brasileirospoderão renegociar dívidas.
Os descontos podem chegar a 90%. A instituição lançou uma nova modalidade para a regularização de débitos e, com isso, espera receber R$ 1 bilhão de volta.
De acordo com a Caixa, 92% de 2,6 milhões de clientes poderão quitar as dívidas por valores menores do que R$ 2 mil. Além desses, 65% de 320 mil pessoas jurídicas terão a chance de saldar os débitos por menos de R$ 5 mil.
Os programas de renegociação valem em todo o país. Os clientes poderão receber atendimento pelo telefone 0800-726-8068(opção 8), pelo site www.caixa.gov.br/negociar, nas redes sociais, além de nas agências da Caixa.
Veja as condições para renegociar dívidas imobiliárias:
– pagar à vista um valor de entrada e incorporar parcelas atrasadas até o fim do contrato;
– utilização do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir valor de prestação;
– alteração da data de vencimento das parcelas.
Fonte: Portal Metrópoles
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Mercado de imóveis residenciais mantém tendência de crescimento
O mercado de imóveis residenciais no Brasil manteve em janeiro, fevereiro e março tendência de crescimento com o aumento de 9,7% nas vendas e de 4,2% nos lançamentos de casas e apartamentos em relação ao mesmo período de 2018.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Martins, dados demonstram “crescimento lento e gradual, mas constante desde 2017”.
Fonte: Portal A Tarde
Antes de comprar um imóvel, peça comprovantes de quitação de dívidas
É possível comprar um imóvel com dívidas de condomínio, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) ou taxas extras que seriam responsabilidade do antigo proprietário? Muitas dúvidas podem surgir quando se está nessa situação, por isso é importante estar bem informado para evitar grandes problemas durante a compra da casa ou apartamento dos sonhos.
De acordo com o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Kelsor Fernandes, quem tem interesse em comprar um imóvel deve ter certeza de que não há nenhuma dívida pendente antes de qualquer negociação. Por isso, é necessário requerer documentos ao vendedor para que o novo morador se certifique quanto a possíveis pendências.
“O ideal é solicitar, dentre toda documentação necessária, uma carta de negativa de débitos, emitida pelo condomínio, atestando que não há dívidas condominiais vinculadas à unidade até a data da compra/venda”, explica o gerente-geral de uma empresa administradora de condomínios, Kleber Negreiros.
Após adquirir a documentação, quando constatado o débito, o novo proprietário se torna responsável por quitar as dívidas. Segundo Kleber, “o débito está vinculado à unidade. Logo, se a unidade é vendida com débito, este passa ao novo proprietário”. Porém alguns acordos ainda podem ser feitos para que as dívidas sejam quitadas.
Transferência do bem
Especializado na área imobiliária, o advogado Roberto Cabral conta que as dívidas atreladas a um imóvel deveriam pertencer ao antigo dono. “O novo proprietário só passa a responder a partir do momento em que há a transferência do imóvel, junto ao cartório de registro de imóvel”, ressalta o especialista.
“Dentro dessa negociação, às vezes o vendedor está descapitalizado e não tem condições de pagar essas dívidas para vender o imóvel. A alternativa negocial que se tem é abater o valor da venda do imóvel”, diz o advogado. Essa seria uma solução viável, para que nenhum dos dois fique com dívidas após a compra/venda da propriedade.
Roberto acrescenta que se, de alguma forma, o negócio foi concluído e o contrato fechado, o novo dono tem que responder pelo imóvel e todas as dívidas atreladas e ele. Além disso, ele pode ser demandado judicialmente.
“Em alguns casos o valor é abatido do valor pago pelo comprador e o vendedor repassa para sanar a dívida. Em outros casos, o vendedor reduz o valor e o comprador assume a dívida. O ideal é fazer o levantamento da existência de débitos e, no caso de constatação, negociar o pagamento”, informa Kleber.
Caso não haja negociação e o novo proprietário tenha a intenção de se recusar a pagar, as consequências podem ser graves. “É bom salientar que tanto dívida de condomínio quanto de IPTU, a pessoa pode perder o imóvel por falta de pagamento, o imóvel vai a leilão”, alerta o presidente da Secovi-Bahia.
O papel do condomínio
O síndico César Franca salienta que para que o antigo proprietário possa liberar o imóvel e o novo possa botar a propriedade em seu nome, é preciso que o condomínio tenha que receber o valor da dívida no processo de negociação de compra e venda do bem. Se não houver pagamento, o condomínio poderá recorrer à Justiça para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
“Seguindo os requisitos estabelecidos pela convenção e o código civil, o condomínio pode acionar judicialmente a unidade. Nesse caso, será acionado o proprietário na data da ação, constatado através de uma certidão de propriedade emitido pelo cartório de registro de imóvel. Essa é uma prática adotada a fim de resguardar o condomínio quanto à ação”, sinaliza Kleber Negreiros.
César Franca lembra que obter suporte profissional é importante nesse tipo de situação. É preciso contratar um corretor registrado no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Além disso, a administração do condomínio e advogados podem ser consultados no ato da compra.
“Por se tratar de um acordo comercial entre partes autônomas, o síndico não tem muito como se envolver na negociação. O que pode ser feito pelo síndico é a emissão (ou não) da carta de negativa de débitos, ou sinalizar ao novo comprador sobre existência de dívida, se procurado. Além disso, cabe ao síndico a cobrança da inadimplência, conforme regras estabelecidas pela convenção do condomínio”, diz Kleber.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Escritura do imóvel Devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis
Certidões negativas Histórico que comprova se há débitos de ônus reais e da Fazenda Municipal
IPTU Carnê atualizado até data do negócio
Habite-se Certidão que comprova que o imóvel pode ser habitado
Planta baixaComprova medidas e instalações do imóvel
Registro de ações Emitidos pelo cartório, atesta que o imóvel não foi negociado informalmente
Quitação Pagamento da taxa de cadastro e avaliação e comprovante de quitação de condomínio
Fonte: Portal A Tarde