A taxa é utilizada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações realizadas pelos mesmos em títulos públicos federais.
Da Redação CRECI/DF
4,5% ao ano, esta é a nova taxa de juros da Selic, foi o que decidiu o Comitê de Politica Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil, em reunião na última quarta-feira (11/12).
Mas, esta taxa influencia o mercado imobiliário?
SIM! O mercado de imóveis é totalmente influenciado pela taxa básica de juros da economia, do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). A taxa é utilizada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações realizadas pelos mesmos em títulos públicos federais.
“O imóvel, por ser um bem de alto valor, tem venda muito sensível ao crédito, o aumento da taxa faz com que menos pessoas tenham acesso ao credito, fator que reduz a procura de imóveis e desacelera os preços” disse o presidente do CRECI/DF, Geraldo Nascimento.
Crédito Imobiliário
Diante de mais uma redução (antes 5% a.a) os bancos começaram a se movimentar para também reduzir os juros de financiamentos imobiliários, como no caso da Caixa Econômica Federal:
“No crédito imobiliário, a redução abrange tanto as concessões pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) quanto do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) e atinge financiamentos de imóveis residenciais com saldos devedores atualizados pela TR. A redução é de 0,25 p.p. para clientes que optarem por receber seus vencimentos no banco e manter relacionamento com a CAIXA. A taxa efetiva mínima para imóveis residenciais será de TR + 6,50% a.a. A CAIXA oferece, mais uma vez, o maior pacote de valor ao cliente que traz seu domicílio bancário e a opção pelo crédito do seu salário. As taxas valem para os novos contratos a partir de segunda-feira (16).” – Caixa Notícias, 12 de dezembro de 2019.
Com juros mais baixos será que vale a pena comprar imóvel?
Para o presidente do CRECI/DF, Geraldo Nascimento, o momento é bem oportuno para quem deseja sair do aluguel e adquirir a casa própria, mas é importante estabelecer outros fatores, como estabilidade no emprego, a região onde está localizado o imóvel, a quantia para entrada e perfil bancário “estes e outros fatores influenciam na hora da compra, e ter algo bem planejado evita o endividamento futuro” disse.