O Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) divulgou o Boletim de Conjuntura Imobiliária, referente ao mês de abril, com amostragem de 44.716 unidades residenciais e 7.958 comerciais. Os números evidenciam um recuo de 1,77% no total de unidades ofertadas, em relação ao mês de março.
Na parte residencial, 72,42% da amostra é composta por apartamentos (15,28% para a locação e 84,72%,para comercialização) e 27,58% são de casas (92,23% para comercialização e 7,77% para locação).
Já em relação ao mercado de imóveis comerciais, 64,58% é composto por salas (40,75% para venda e 59,25% para locação) e 35,42% por lojas (41,08% para venda e 58,92% para locação).
Em abril, o índice de rentabilidade comercial apresentou seus maiores valores nas categorias loja, em Taguatinga (0,74%), sala, em Águas Claras (0,60%) e loja, também, na região de Águas Claras (0,57%). Os menores valores, por sua vez, foram observados nas salas e lojas do Setor de Indústria, de 0,37% e 0,41%, respectivamente, e salas em Brasília, de 0,46%.
No que tange a rentabilidade residencial, os maiores valores foram verificados nas categorias de 1 dormitório e quitinete, em Águas Claras, de 0,50%, e 3 dormitórios, na mesma região, com 0,45% de rentabilidade. Já os menores valores foram registrados nas categorias de 1 dormitório no Guará (0,34%), 3 e 2 dormitórios em Brasília, de 0,35% e 0,37%, respectivamente, e, também, em imóveis de 3 dormitórios no Guará, de 0,37%.
O Índice SECOVI Locação para o mês de abril foi de 110,978 pontos, o que representa uma variação positiva de 0,79% em relação ao mês anterior. Já a variação acumulada no ano foi de 5,45%.
No mês analisado, o Índice SECOVI Comercialização ficou negativo, registrando -0,14%. Porém, a variação acumulada no ano foi de 0,87%.
Para o presidente do SECOVI/DF, Ovídio Maia, apesar da política econômica brasileira, ainda, não estar estabilizada . Os números do setor imobiliário mostram a força e a consistência do mercado.“Vamos reconstruindo tijolo a tijolo nosso setor“, afirmou.