O número de compradores – aqueles que declararam ter adquirido um imóvel nos últimos 12 meses – subiu de 10% para 14% no primeiro trimestre de 2019. Isso, segundo a Raio-X FipeZap, é a maior participação desse grupo desde 2014. Desses 14%, 66% comprou imóveis usados, o maior percentual da série histórica da pesquisa.
Quanto à participação dos investidores, a atuação do grupo aumentou em 5 pontos percentuais, chegando em 38%. Os objetivos foram divididos entre renda com aluguel, com 54%, e revenda, com 46%.
A quantidade de transações com descontos permaneceu estável no período, tendo atingido nos primeiros três meses do ano 70%. Considerando apenas as transações que apresentaram algum desconto negociado, o percentual médio negociado pelos compradores apresentou estabilidade no início deste ano, encerrando em mais ou menos 12%.
Sobre os preços atuais, 56% dos respondentes afirmaram que os valores estão altos ou muito altos, queda de 17 pontos percentuais nos últimos três anos. Por outro lado, 28% disseram que estão em nível razoável, enquanto 14% acham que os preços estão baixos ou muito baixos.
Para os próximos 12 meses, 28% projetam que os preços devem sofrer elevação nominal. 43% acreditam na estabilidade e 14% veem queda em valores no curto prazo. O percentual de pessoas que não souberam opinar, por sua vez, foi de 15%. A expectativa média de variação ficou praticamente estável, subindo apenas 1% entre o quarto trimestre de 2018 e o primeiro trimestre de 2019.
Fonte: Portal money Times