O governo planeja vender R$ 3 bilhões em imóveis da União em 2020. A meta era alcançar R$ 1 bilhão em 2019, mas as alienações ficaram em R$ 180 milhões ao fim de dezembro.
Dentre os 465 imóveis a serem colocados à disposição de compradores desta vez, estão 60 apartamentos funcionais em Brasília. Também está na lista o edifício “A Noite”, no centro do Rio de Janeiro.
Fernando Bispo, secretário de coordenação e governança do patrimônio da União do Ministério da Economia, afirmou que até o momento o governo vendeu R$ 18 milhões em imóveis em 2020.
“A gente optou por fazer [principalmente] depois do Carnaval, por imaginar que o mercado imobiliário não estaria aquecido no começo do ano”, afirmou.
A venda dos imóveis está sob o guarda-chuva do secretário especial Salim Mattar, de Desestatização, Desinvestimento e Mercados. A pasta também é responsável pelo processo de privatização de estatais.
Segundo Bispo, o principal entrave para alcançar a meta está ligado ao correto registro dos imóveis. No ano passado, disse, esse problema dificultou os planos do governo para a área.
A expectativa dele é que uma MP (Medida Provisória) enviada ao Congresso no fim de dezembro agilize o processo. As vendas devem contar com participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em parte da carteira.
De acordo com o Ministério da Economia, há potencial para levantar R$ 36 bilhões até o fim de 2022 com a venda de imóveis da União.
Bispo afirma que os recursos levantados vão para o Tesouro Nacional e geram resultado primário (que não considera pagamento de dívidas).
O marketing imobiliário é a oportunidade para conquistar seus clientes, afinal a grande parte da população Brasileira quer fugir do aluguel, não é mesmo?
É claro que muita gente, em primeiro lugar procura estabilidade financeira, e depois sim,a compra de um imóvel e consequentemente a realização de um sonho.
Mas para que isso realmente aconteça, algumas empresas do mercado imobiliário, oferecem vantagens para os seus clientes.
Cada vez mais, voltadas para o avanço do país e de olho nos consumidores, construtoras, imobiliárias e empresas de crédito imobiliário, oferecem produtos e serviços para a população.
Por meio de ações de marketing, é que a divulgação acontece. É claro, a concorrência é grande, por isso investir no marketing imobiliário é o divisor de águas para essas empresas.
Se você é empresário do ramo imobiliário, corretor de imóveis ou está apenas começando, esse artigo lhe interessa.
Vamos seguir em frente?
O que é marketing imobiliário?
O marketing imobiliário é a maneira que um profissional do nicho imobiliário encontra para expandir os seus negócios.
Através de um conjunto de ações e estratégias, que um profissional de marketing qualificado, consegue atrair a atenção de clientes potenciais.
As tendências são apenas os insights, além disso é preciso saber o que o cliente precisa, ou seja, despertar uma experiência positiva é uma tarefa um tanto desafiadora.
O fato é, que o mercado está repleto de consultores e empresas de imóveis. Ainda mais, depois do avanço da internet, o cenário mudou, aumentando a concorrência no mercado imobiliário.
Isso exige das empresas que atuam no setor a encontrar soluções inovadoras.
Embora, os consultores e agentes imobiliários tem o seu papel importante no processo de compra do imóvel, a procura para a compra On-line está cada vez mais comum.
Por isso, concentrar a atenção no mercado digital é algo a se considerar.
Se você ainda não está na internet, está perdendo esse jogo.
O que é marketing digital imobiliário?
Essa é a nova realidade do mercado digital, por meio de ações de comunicação na internet, empresas e startups do nicho imobiliário, divulgam e comercializam seus produtos.
O marketing digital imobiliário passa por várias etapas, desde o briefing inicial até a concretização da compra do imóvel.
São inúmeras as estratégias aplicadas no marketing digital, a mais comum é a publicação e compartilhamento nas redes sociais.
Mas não basta só isso, é preciso elaborar um plano de marketing estratégico.
Dessa maneira, aumentando a credibilidade do seu negócio e o interesse dos compradores que estão ansiosos em finalizar a aquisição do imóvel.
Saiba que o mercado é abrangente, e com as dicas de marketing que vamos disponibilizar nesse artigo, ajudarão nas suas estratégias.
Dicas de marketing imobiliário
Em primeiro lugar, buscar dicas de marketing digital e fazer marketing on-line, já não é novidade pra ninguém.
Isso mesmo, basta fazer uma pesquisa aqui, uma pergunta lá, e logo você encontrará a resposta.
Então você pode me perguntar!
Mas o que realmente funciona hoje na internet?
Eu vou te responder com uma outra pergunta! Você já sabe como encontrar clientes na Internet?
Digamos que, se você buscar no Google por marketing imobiliário, logo encontrará blogs com dicas de marketing.
Mas isso não basta! Se quero uma definição de marketing imobiliário, preciso de algo que seja o guia completo.
Então vamos lá! Será que você procura algo como isso?
Guia de marketing digital imobiliário 2020
1- Criar um site
Para criar um site, você pode utilizar várias plataformas, entre elas, o WordPress, uma ferramenta que além de ser gratuita, oferece a opção de um painel interativo.
Mas antes que você me pergunte, como instalar o WordPress, devo dizer que existe um processo a ser realizado.
Antes de criar o site, você precisa registrar o domínio do site,ou seja, o endereço que vai levar o usuário para sua página na internet.
Existem órgãos responsáveis para registrar o domínio do site, a minha sugestão é que você procure o auxílio de um profissional de TI em todo o processo de registro.
O profissional de TI vai garantir que o registro do site e a delegação de dns seja realizada da maneira correta.
Existem técnicas específicas e recomendadas que garantem que todo o processo seja concluído com êxito.
Eu costumo dizer: O corretor de imóvel sabe como vender uma casa!
Já o profissional de SEO, sabe como fazer a sua marca ser reconhecida na internet.
É importante estar seguro no procedimento de criação de um site, é nesse momento que uma equipe de profissionais entram em ação.
Em todos os momentos, a sincronia entre o programador, SEO, designer, consultor de marketing e copywriter deve ser considerada.
Mesmo que hoje existam os curiosos, a expertise de um profissional eleva o grau de competência e qualidade do serviço prestado.
2- Criar um blog
Não basta ter um site lindo para o seu negócio imobiliário, saiba que um dos principais fatores de ranqueamento está no conteúdo disponibilizado no seu site.
Você precisa entender, que o blog traz benefícios para os seus clientes.
Uma experiência positiva fará que o seu cliente retorne outras vezes para o site.
São estratégias de marketing de conteúdo, que irá determinar o sucesso e alavancar o tráfego orgânico do seu site.
Claro! Você vai precisar da ajuda de um redator, os artigos devem ser desenvolvidos com clareza e autoridade de quem entende do assunto.
Não basta apenas sair escrevendo um artigo de maneira desordenada, é necessário ter conhecimento do que se fala no blog.
E não para por aqui!
Criar um blog, ajuda em SEO (Search Engine Optmization), principalmente se você pretende ser encontrado nos mecanismos de busca.
Lembre-se de atualizar o seu site, isso vai manter os seus visitantes.
3- Email Marketing
O e-mail marketing é uma estratégia por correio eletrônico, através da utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto.
Essa é uma estratégia muito funcional, mas é preciso respeitar as regras e normas estabelecidas.
Uma ferramenta completa, que ajuda na divulgação do seu negócio além de criar um público segmentado.
Uma maneira prática de se comunicar com cliente, sem precisar agendar um horário.
Agora é preciso saber que, para fazer uma campanha de e-mail marketing, o uso de ferramentas de envios simultâneos de e-mails, facilita a gestão e a comunicação.
4- Perfil nas redes sociais
Com certeza você já tem um perfil nas redes sociais, seja ele no Facebook ou no Instagram. Portanto saiba que, a grande maioria e principalmente os seus concorrentes, também já estão lá!
Mas uma coisa é certa, as redes sociais são ótima ferramentas para encontrar pessoas e conversar com elas.
Tenho visto muita gente compartilhando publicidades todos os dias em postagem orgânicas.
Você sabia que o Facebook não dá mais relevância para os seus posts comerciais não monetizados?
A onda em postar uma propaganda de maneira orgânica no Facebook e viralizar, acabou!
Com as mudanças de algoritmo, a cada dia vai ser mais difícil conseguir clientes de maneira orgânica.
Saiba que o marketing é um jogo, por isso, ou você sabe jogar ou está na hora de contratar um time de especialista em marketing.
Se você precisar de ajuda, temos aqui na Agência uma equipe que sabe como elaborar a estratégia certa.
5- Definir o público alvo
Você já sabe qual é o cliente ideal para o seu negócio?
Se você quer fazer marketing imobiliário da maneira certa, é preciso definir qual o foco do marketing.
Ou seja, qual é o cliente que estou procurando?
Vendedores
Locatários
Compradores de imóveis
Identificar para quem você quer vender é fundamental, além de segmentar o cliente, é possível definir uma imagem mais clara do marketing.
Não é difícil identificar o cliente alvo, faça uma pesquisa de mercado e também converse com pessoas interessadas.
Logo você saberá, que existem pessoas interessadas no seu produto e serviço.
5- Proposta de venda
Imagine! Eu chego até você e ofereço um plano de marketing, porém, eu não tenho uma proposta pré-definida.
Logo você vai pensar! “Esse vendedor é despreparado e não entende do assunto.”
É exatamente esse o ponto de vista, um vendedor que não tem uma proposta de venda organizada, deve buscar auxílio.
Elaboramos propostas comerciais em PDF para nossos clientes, de maneira que eles se sintam tranquilos em todo o processo de negociação.
É preciso ser o diferencial, então, o que você pode oferecer que o seu concorrente não pode?
Nem sempre é o preço, isso não é o fator principal para fechar um negócio.
O valor para a perspectiva de um cliente está na personalidade determinada através do vendedor, com isso gerando a expectativa positiva do cliente.
6- Facilite o contato
As suas informações de contato devem estar nas páginas do site, do mesmo modo, nas redes sociais.
Não se esqueça de solicitar ao seu programador uma plataforma de CRM, assim vai facilitar a maneira de sua equipe cadastrar os clientes.
As plataformas de CRM, além do cadastro de clientes, disponibiliza módulos de análise e avaliação de desempenho da equipe comercial.
Se você ainda não tem uma plataforma de CRM instalada no seu site, nos procure, podemos indicar a mesma solução que usamos para nossos clientes.
7- Experiência do usuário
Esse é um conceito novo no marketing imobiliário, se você ainda não sabe como os clientes buscam as informações, fique atento!
As marcas estão cada dia mais preocupadas com a experiência e a navegação em sites, blogs e redes sociais.
Por isso, projetos focados no visual e usabilidade, define com eficiência como os usuários navegam em um site e ou página na internet.
Além disso, os dados estruturais e a arquitetura das informações, deixam suas páginas organizadas.
Eu disse no início do artigo, não basta ter um site lindo, é preciso mais que isso.
O marketing imobiliário deve estar de acordo com os padrões e normas estabelecidas.
Existem regras e técnicas como o fluxo de interação, que vai ser o GPS para o usuário se localizar no site.
Além disso, vai ajudar o cliente a decidir qual é o próximo passo a seguir.
Mas para que isso aconteça, o conteúdo disponibilizado deve ser relevante, assim o usuário vai ter um boa experiência e ficar no seu site.
Não se esqueça de conversar com o seu cliente, existem ferramentas para sites, como os chat-bots de atendimento que auxiliam no marketing de relacionamento.
Logo então você vai conquistar a atenção do usuário, e o engajamento será maior.
Pense agora! E se o cliente precisar de ajuda?
O suporte para o cliente é o diferencial no marketing digital, por isso a recomendação é estar disposto a falar com usuário.
Os atendentes devem ser treinados para ajudar e cooperar, com isso a experiência do usuário se torna agradável.
Conclusão
Esse é um guia um pouco mais completo, porém o campo de trabalho é maior. Como você viu, fazer marketing imobiliário é uma maneira de divulgar a marca na internet.
Mas não é só isso, a geração de leads vai ajudá-lo a encontrar o cliente certo.
Não se esqueça que um bom plano de marketing passa por várias etapas.
Tanto o marketing offline quanto o marketing online, planejar é preciso!
Tomaram posse na tarde desta segunda-feira, dia 10 de fevereiro
de 2020, a Diretoria que estará à frente da Associação dos Conselhos e Ordens
de Profissões Regulamentadas do Distrito Federal, ASCOP-DF para o biênio
2020/2021. Foram definidos, também, os nomes dos conselheiros que irão compor a
diretoria pelos próximos dois anos, com o comando do presidente do CRECI/DF,
Geraldo Nascimento. (veja lista abaixo).
Ao tomar posse, o novo presidente destacou o desejo e a
responsabilidade de prosseguir com o bom trabalho da antiga diretoria e de
assumir o lugar de pessoas de muita competência. “Vamos seguir na consolidação
do Conselho com que sonhamos: com trabalho bem feito, com valorização do das
entidades que compõe a Associação e, sobretudo, com ética”, pontuou.
Em parte do discurso Geraldo pontuou que terá muito trabalho a principalmente para impedir o avanço da pauta que tramita no Congresso Nacional, denominada de PEC 108 “Como todos sabem esta matéria quer cercear os Conselhos Profissionais do País, mas se isso acontecer, quem vai fiscalizar os profissionais? Quem vai garantir os direitos da sociedade? Por isso não podemos deixar que esta PEC passe do jeito em que se encontra hoje” e continuou a gestão que se inicia estará alerta e atuante, como sempre foi à tradição da ASCOP.
AUTORIDADES PRESENTES
Além daquelas já citadas no texto, registramos também a
presença do ex-presidente da ASCOP, Adriano Marrocos; Do presidente do Conselho
Regional de Contabilidade (CRC), Daniel Chaves Fernandes; Presidente do
Conselho Regional de Odontologia (CRO), Marco Antônio dos Santos; Representante
do deputado Martins Machado (PRB); entre outros.
CONHEÇA OS MEMBROS DA DIRETORIA DA ASCOP (2020 / 2021)
GERALDO FRANCISCO DO NASCIMENTO – assumiu o cargo de Presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 8ª Região do Distrito Federal (CRECI/DF) no dia 02 de Janeiro de 2019. Geraldo é Corretor de Imóveis desde 1975; em 2003 formou-se em Gestão Imobiliária, foi conselheiro do CRECI/DF (1994-2009); presidente do SINDIMÓVEIS/DF (2010 – 2018); vice-presidente Centro-Oeste da FENACI (2010-2018); autor de vários projetos de lei em favor da categoria.
GILCILENE MARIA DOS SANTOS EL CHAER – Presidente do Conselho Regional
de Farmácia (CRF) farmacêutica Bioquímica, formada pela UFG, especialista em
Citologia Clínica, Análises Clínicas, Mestre em medicina Tropical e Doutora em
Ciências médicas pela UNB. Concursada da SES-DF foi uma das fundadoras ESCS.
Professora reconhecida e homenageada em todas as turmas a qual ministrou aulas,
recebeu por duas vezes a comenda do mérito farmacêutico do DF, a ultima em
2014, e atualmente dia 28 de janeiro de 2016 a comenda do mérito farmacêutico
concedida pelo Conselho Federal de Farmácia.
RENATO PEDREIRO
MIGUEL – Presidente do Conselho de Biomedicina da 3ª Região (CRBM3);Biomédico graduado pela Universidade Católica de Goiás (atual Pontifíca
Universidade Católica PUC-GO); Pós-graduado em Imunologia pelo Instituto de
Patologia Tropical e Saúde Pública (Iptsp), da Universidade Federal de Goiás
(UFG); Pós-graduado em Citologia pelo Centro Universitário Barão de Mauá, em
Ribeirão Preto (SP); Biomédico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), de Goiás,
desde 1992.
UDENIR DE OLIVEIRA SILVA – Presidente do Conselho Regional de
Administração (CRA), graduado em administração com habilitação em comercio
exterior pelo Uniao Educacional de Brasilia(2006). Atualmente é Gerente
Regional da SERASA S/A e conselheiro do Conselho Regional de Administração do
DF. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de
Empresas.
MARCOS WESLEY DE SOUSA FEITOSA – Presidente do Conselho Regional de
Enfermagem (COREN), gestão 2018-2020, Chefe de enfermagem da Emergência da
Câmara dos Deputados e sócio fundador do Preparatório Enfoco Saúde. Tem grande
experiência na docência e na assistência hospitalar. Possui licenciatura em História,
bacharelado em Enfermagem, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e
especialista em Farmacologia Clínica pela Universidade de Brasília – UnB.
Aprovado e nomeado em 6 concursos públicos, dentre eles MPU, HUB, SES-DF e
Câmara dos Deputados. Professor de curso técnico, superior e preparatórios de
enfermagem desde 2006.
CÉSAR AUGUSTO MOREIRA BERGO: Presidente do Conselho Regional de Economia (CORECON) professor de mercado financeiro em cursos de pós-graduação universitária e com experiência de mais de 30 anos no mercado financeiro e de capitais. Mestre em mercado de capitais, economista e sociólogo.
NICOLE CHRISTINE DE
AZEVEDO DA SILVA – Vice Presidente
do Conselho Regional de Educação Física da 7ª Região – CREF7. (aguardando informações)
ANTONIO CARLOS LAGO – Presidente do Conselho Regional de Relações Públicas da 6ª Região – CONRERP 6ª Região. ). (aguardando informações)
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FÁBIO LIMA CORDEIRO – Conselho Regional de Biblioteconomia da 1ª Região (CRB1), graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília (2001) e graduação em Direito pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (2014). Atualmente é Analista em Gestão da Informação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Gestão do Conhecimento, atuando principalmente nos seguintes temas: informação em saúde pública, informação técnico-científica em agricultura, cooperação internacional, pesquisas de prospecção tecnológica em bases de dados e administração pública.
FELIPE MUSARDO FIRMINO – Delegado em Brasília do Conselho Regional de Biologia da 4ª Região– (CRBIO4). Possui graduação em Ciências Biológicas, Especialização em Patologia Clínicas, Especialização em assuntos regulatórios e registros de produtos na Anvisa, Ensino Profissional de nível técnico. Auxiliar e técnico em laboratório-(Patologia Clínica) .Delegado do Conselho Regional De Biologia(CrBio04)
Mesmo com taxas de juros próximas a 1% ao mês — bem mais baixas do que as praticadas em outras linhas de crédito —, o empréstimo em que o imóvel é dado como garantia ainda é pouco utilizado pelos consumidores no Brasil. O medo de perder a casa própria e os custos operacionais envolvidos na operação são fatores que contribuem para afastar clientes em potencial. O sistema — conhecido como home equity — é mais indicado para dívidas com valores mais altos e com pagamento de longo prazo, como investimentos em pequenos negócios, financiamentos educacionais, viagens etc. Mas, na prática, os bancos o oferecem como modalidade de crédito pessoal. Segundo especialistas, as taxas são inferiores às cobradas em quaisquer operações de crédito do país.
Além de discussões dentro do Banco Central (BC) e da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda, para mudanças no marco regulatório, possibilitando a expansão do modelo, os bancos estão lançando novos produtos para atrair a clientela. Um dos modelos disponíveis prevê que vendedores de imóveis usados recebam antecipadamente 40% do valor do bem.
O sistema é uma parceira da Brasil Brokers com o Banco Inter. O proprietário pode usar os recursos para pagar dívidas ou iniciar um negócio. Quando a unidade é comercializada, o vendedor paga a antecipação que foi feita. Se o negócio é fechado em seis meses, o vendedor não paga taxa de remuneração ao banco. Em prazos maiores, o proprietário da unidade passa a pagar 1% ao mês.
— Os consumidores não vão encontrar nenhuma taxa de juros menor. A do cheque especial é muito cara, de até 8% ao mês. É um absurdo, o custo é elevadíssimo. Depois de muitos anos com inflação e taxa de juros alta, o brasileiro se acostumou ao crédito de curto prazo e mais caro. Além disso, muita gente desconhece que existe esta linha de crédito, além da burocracia e do custo de cartório — avaliou Sérgio Cano, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os empréstimos com garantia são mais baratos do que as linhas sem nenhum tipo de cobertura real. Para José Carlos Martins, presidente Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), hoje os imóveis são subaproveitados como fonte de liquidez.
— A proposta aumentaria a oferta de crédito e reduziria o custo — ressaltou Martins.
A destinação dos recursos captados pelos consumidores não é requisito para a obtenção do crédito:
— Uma das vantagens do crédito com garantia de imóvel é que seu uso é livre, ou seja, os clientes podem destinar o dinheiro da forma que preferirem e de acordo com as suas necessidades. O crédito pode ser usado para realizar projetos, como a abertura de um negócio ou a reforma de um imóvel. Pode ser ainda a opção ideal para novos investimentos e, especialmente, para a quitação de dívidas mais caras — disse Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.
Em caso de inadimplência, a retomada de um imóvel pelo banco que concedeu o financiamento é relativamente simples, porque se trata de um contrato de alienação fiduciária do bem. Filipe Pires, professor de Finanças do Ibmec, alerta para os cuidados ao se tomar um empréstimo.
— Pode ser uma boa oportunidade para pessoas que tenham consciência dos custos e tenham tudo muito bem planejado — disse ele: — Caso contrário, há o risco de a pessoa apenas ficar endividada e perder a casa.
Burocracia impede expansão
Um dos principais entraves para a popularização da modalidade é a burocracia envolvida na operação e o custo de cartório. Ao solicitar o crédito, o tomador deve pagar pela avaliação do valor do imóvel. Depois de aprovado o financiamento, ele deve arcar com custos de averbação da alienação do bem ao banco no Cartório de Registro de Imóveis e pagar as taxas cartorárias, o que pode encarecer a operação.
— Por que não roda muito bem? É o custo do cartório, mesmo problema que temos hoje com portabilidade (do financiamento imobiliário). Hoje, você faz a simulação para contratar R$ 100 mil e descobre que precisa pagar R$ 5 mil no cartório — exemplificou José Carlos Martins.
Uma das propostas em estudo pelo Banco Central é a criação de uma central de garantias imobiliárias, que ficaria responsável por sinalizar aos bancos o valor dos ativos que um cliente poderia dar em contrapartida de um empréstimo. O modelo permitirá que um mesmo imóvel seja dado como garantia em mais de uma operação de crédito, o que hoje é vedado pela lei de alienação fiduciária. O sistema em análise prevê que o ativo seja alienado para essa central que fará o gerenciamento do patrimônio. Segundo fontes, pelo menos três empresas do mercado já demonstraram interesse.
Veja as condições em cada banco:
Caixa Econômica Federal
A Caixa oferece a contratação de crédito pessoal, concedido mediante a alienação fiduciária do bem imóvel dado em garantia da operação. O valor do empréstimo varia de R$ 20 mil a 50% do valor do imóvel, dependendo da capacidade de pagamento e relacionamento com a Caixa. O prazo de pagamento é de até 240 meses. As prestações são mensais e descontadas automaticamente da conta-corrente.
Banco do Brasil
O BB empresta com destinação livre do uso do dinheiro (“gaste como quiser”). A taxa é a partir de 0,94% ao mês, e o prazo de até 240 meses, com até 89 dias para o pagamento da primeira parcela. A renda mensal mínima exigida é de R$ 4 mil. O valor mínimo de empréstimo é a partir de R$ 35 mil.
Santander
O Santander oferece taxas de 0,94% ao mês. Para contratar o financiamento, o cliente tem que utilizar como garantia um imóvel quitado (próprio ou de terceiros), residencial ou comercial, com valor a partir de R$ 70 mil. A linha de crédito pode ficar entre R$ 30 mil e R$ 2 milhões, limitada a 60% da cotação de avaliação do imóvel. O prazo de pagamento é de um ano a 20 anos, em parcelas fixas. O banco permite o financiamento da tarifa de avaliação de garantia do imóvel e do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF (que podem ser embutidos nas mensalidades), além de uma parcela sem pagar por ano (pula parcela). É permitido ao cliente compor renda com mais uma pessoa.
Itaú Unibanco
O banco tem taxas de juros: a partir de 1,08% ao mês mais Taxa Referencial (TR), variando de acordo com o perfil do cliente e o relacionamento com o banco. O prazo de pagamento é de até dez anos, e o empréstimo é de até 60% do valor do imóvel. É necessário ser correntista do banco para contratar o produto e ter um imóvel quitado.
Bradesco
O Bradesco oferece o crédito parcelado com prazo de até 180 meses e percentual máximo de financiamento de até 60% sobre o valor de avaliação do imóvel. As taxas são a partir de 0,99% ao mês, dependendo do perfil do cliente. O banco tem nesta carteira quase 15 mil contratos ativos.
Banco Inter
A instituição oferece crédito com garantia de imóvel, com empréstimos de até 50% do valor do bem, taxa prefixada de 1% ao mês e 84 meses para pagar.
Toma posse nesta segunda-feira, 10
de fevereiro, o novo presidente e diretores da Associação dos Conselhos e
Ordens de Profissões Regulamentadas do Distrito Federal, Ascop-DF, instituição
que reúne pelo menos trinta autarquias responsáveis por fiscalizar e
regulamentar profissões nacionais na região. Geraldo Francisco do Nascimento,
que preside o Conselho Regional de Corretores de Imóveis, Creci-DF, foi eleito
com a proposta de defender as entidades diante da ameaça de extinção ou
desregulamentação de várias categorias pelo governo com a edição da PEC 108,
suspensa pelo Congresso Nacional após forte pressão do setor.
A matéria está sendo revisada para
uma possível reapresentação, após a iniciativa dos líderes dos Conselhos de
mostrar que centenas de categorias profissionais seriam bruscamente extintas ou
deixariam de ser fiscalizadas com graves prejuízos na prestação de serviços à
sociedade. “Convencemos o governo e parlamentares de que os Conselhos, ao
contrário do suposto, podem contribuir muito em favor da liberalização
econômica, modernização do setor produtivo e dinamização do mercado”, diz
Nascimento.
O propósito de fortalecer os
conselhos em torno de uma entidade representativa é criar canais de diálogos
construtivos entre dirigentes do setor e os poderes públicos, mostrando que os Conselhos
são parceiros importantes na descentralização administrativa e no ordenamento
das atividades de todas as categorias profissionais. “Nas sociedades avançadas
em todo o mundo, os Conselhos Profissionais são agentes fundamentais para
garantir a valorização profissional de categorias, evitar a deterioração de
setores essenciais na economia, defendendo a sociedade contra práticas danosas
nas ocupações laborais.
Segundo Geraldo Nascimento, os
Conselhos Profissionais têm quadros de experientes especialistas no campo
jurídico, administrativo e político, com vivência prática em seus segmentos e
conhecimento real sobre as necessidades e potenciais de cada categoria. Para
ele, atributos importantes de apoio ao Estado para qualificar os serviços
profissionais prestados à sociedade. “Por isso, nos reunimos em torno de uma
entidade representativa que possa contribuir com os poderes e auxiliar no
aprimoramento das bases legais”, justifica. O país tem hoje 535 Conselhos
Profissionais responsáveis por regulamentar e fiscalizar categorias.
A autorregulação profissional por
estas entidades de direito público é um modelo que existe em centenas de
países. Entre suas obrigações, estão o estabelecimento de regras de conduta com
base em códigos deontológicos (a ciência que trata do dever e da obrigação), como
também na disciplina profissional, lhes cabendo aplicar sansões como forma de
assegurar o bom cumprimento da atividade profissional em defesa da sociedade.
“Em uma sociedade cada vez mais caótica e competitiva, os Conselhos têm uma
importância cada vez mais proeminente”, resume ele, certo de que, a partir do
trabalho das Ascop no Brasil, o governo se convencerá de que essas entidades
são aliadas importantes em favor uma sociedade justa e moderna.
POSSE
Geraldo Nascimento toma posse na
Ascop-DF ao lado da vice-presidente Gilcilene El Chaer (Conselho Regional de
Farmácia), do secretário geral Renato Pedreiro Miguel (Conselho Regional de
Biomedicina) e do Tesoureiro Udenir de Oliveira Silva (Conselho Regional de
Administração). Também serão empossados os conselheiros fiscais Marcos Wesley
Feitosa (Conselho Regional de Enfermagem), Cesar Augusto Bergo (Conselho
Regional de Economia) e Nicole Christine de Azevedo Silva (Conselho Regional de
Educação Física), além dos suplentes Antonio Carlos Lago (Conselho Regional de
Relações Públicas), Fabio Lima Cordeiro (Conselho Regional de Biblioteconomia)
e Felipe Musardo Firmino.
Serviço:
Posse da nova diretoria da Ascop-DF Dia: 10 de fevereiro de 2020 – Horario: 14h30 Local: Auditorio do Creci-DF ( SDS Bloco A, ed. Boulevard Center, sala 401/424) Contato: 61 3321 1010
A realização do sonho da casa própria exige muito planejamento e um esforço financeiro de longo prazo. Comparar as taxas de juros e as condições do financiamento imobiliário é o primeiro dever de casa do candidato a mutuário. De acordo com especialistas, dependendo do prazo e da idade do comprador, as taxas e até o valor do seguro podem encarecer, e muito, o valor final do negócio.
Por isso, o EXTRA encomendou um levantamento na CrediHome — plataforma de comparação de produtos de crédito imobiliário — para mostrar qual banco oferece as melhores condições para cada faixa etária (veja abaixo). De acordo com os cálculos, a diferença entre a menor e a maior prestação inicial mensal pode chegar a 7,33%, no caso de um mutuário na faixa dos 30 anos, que adquire um crédito de R$ 160 mil.
Na comparação entre os bancos, para um imóvel de R$ 200 mil, no prazo de 360 meses, o Itaú oferece opções mais baratas aos 20, 30 e 40 anos. Aos 50, a melhor alternativa é o Santander. Já para um imóvel de R$ 400 mil, o Itaú é o banco que oferece o crédito mais barato aos 20 e 30 anos. Aos 40 e 50 anos, as melhores condições são do Bradesco.
Bruno Gama, diretor executivo da Credihome, explica que um dos fatores que pesa no cálculo do financiamento também é Custo Efetivo do Seguro Habitacional (CESH) — que representa o valor da contratação de seguros necessários na operação, incluindo a apólice que protege em caso de morte ou invalidez permanente do tomador do crédito. Por isso, quanto mais velho, mais caro o valor do seguro.
— Em uma dívida de longo prazo, qualquer variação na taxa de juros terá um impacto grande no valor total e final do imóvel que está sendo adquirido pelo comprador.
O que dizem os bancos
O Santander destacou que oferece diferenciais como financiamento de até 90% do valor de imóveis residenciais na modalidade de parcelas atualizáveis (Sistema de Amortização Constante – SAC), em até 420 meses, ou seja, 35 anos. Além disso, disse que o processo pode ser feito totalmente on-line, com a necessidade de comparecer a uma agência somente para assinatura do contrato, e que o cliente pode somar a renda com mais de uma pessoa, mesmo sem ter parentesco, para a análise de crédito e utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O Bradesco preferiu não se pronunciar sobre o levantamento. Já o Itaú lembrou que as taxas variam de acordo com o perfil do cliente e o relacionamento com o banco. Também informou que o percentual de financiamento vai até 82% do valor do bem.
A Caixa disse que o Custo Efetivo Total (CET) é calculado individualmente, podendo variar de acordo com o perfil do cliente, o que pode ser consultado no simulador disponível no portal do banco. Também explicou que a taxa mínima praticada para Taxa Referencial (TR) mais 6,50% ao ano e a máxima para TR mais 8,5% ao ano.
Além disso, o banco informou que passou a oferecer, em agosto de 2019, de forma pioneira, a nova linha de crédito imobiliário com atualização do saldo devedor pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como alternativa de financiamento imobiliário, o que representa uma revolução no mercado com taxas mais atrativas, com taxas mínimas de IPCA mais 2,95% ao ano e taxa máxima de IPCA mais 4,95 ao ano.
Atenção às letrinhas miúdas do contrato
É preciso observar se as taxas oferecidas são bonificadas, ou seja, atreladas a condições como gasto mínimo no cartão de crédito, saldo na conta-corrente e contratação de produtos financeiros, que também podem somar custos no fim do mês. Segundo Daniele Akamine, sócia da Akamines Advogados e Negócios Imobiliários, a prática não é ilegal.
— O cliente pode optar por não contratar esses serviços, podendo pagar uma tarifa mais cara. Isso não caracteriza venda casada — explicou.
O Santander, por exemplo, oferece juros menores para trabalhadores assalariados que fizerem a portabilidade salário para a instituição; mantiverem mensalmente saldo mínimo de mil reais na poupança Santander; e tiverem, no mínimo, um produtos ou serviços do banco, como cartão de crédito e seguro de vida, residencial ou de acidentes pessoais.
Custo Efetivo Total (CET)
Uma das principais armadilhas para quem adquire um financiamento é observar somente a taxa de juros, esquecendo de comparar todos os penduricalhos embutidos no crédito. Myrian Lund, professora do MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta que o consumidor deve ficar atento ao chamado Custo Efetivo Total (CET), composto por taxas e tarifas administrativas, seguro obrigatório e impostos, entre outras despesas:
— Pode ser que o banco ofereça uma taxa de juros menor, mas no fim das contas, considerando o preço do seguro e de outros encargos, o crédito pode ficar mais caro — ponderou.
Outras condições oferecidas pelos bancos, como prazo e valor máximo financiado, também são importantes para quem está com o orçamento apertado, já que podem exigir um valor menor de entrada e diluir mais as parcelas ao longo do tempo.
Bruno Gama, executivo da CrediHome, afirma que, embora aumente a incidência de juros, contratar um financiamento com prazo maior e parcelas menores pode ser mais prudente em alguns casos, para se resguardar em caso de imprevistos, como a perda de emprego:
— É melhor comprometer um pedaço menor da renda para não ficar inadimplente.
Quantia
Durante acompra do imóvel, para calcular a quantia de que precisa, o comprador deverá considerar outras despesas, além do preço do bem e do dinheiro de entrada. Afinal, vai pagar Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para a prefeitura, terá despesas cartorárias e vai arcar com tarifa de avaliação e a análise jurídica.
Custos
Esses custos giram em torno de 4% a 5% do valor do imóvel, a depender da localidade do mesmo.
O que inclui
Alguns bancos, dependendo da capacidade do cliente, aceitam incluir essas outras despesas no financiamento imobiliário. No entanto, o cliente precisa ficar atento, pois, na maioria das vezes, o banco trabalha com reembolso. Logo, o cliente deverá fazer o pagamento e, após o registro do contrato, ocorrerá a cobrança das despesas.
Parcelas
O número de parcelas acordado pode influenciar na taxa de juros cobrada, a depender da política de crédito do agente financeiro. Alguns bancos oferecem taxas menores para clientes com prazos de financiamento menores, ao passo que outros aumentam os juros, caso o período seja reduzido. O interessante é que a prestação fique dentro do orçamento do comprador, evitando, assim, a inadimplência.
Amortização
Cabe lembrar que é possível ao clientefazer amortizações extraordinárias no contrato a qualquer tempo, com recursos próprios e a cada dois anos com FGTS.
Recálculo
Não existe “desconto” para a antecipação de pagamento. O que existe é o recálculo da dívida. Realizando a antecipação, o saldo devedor será contabilizado novamente, e o cliente poderá optar por manter o prazo inicial com redução das parcelas ou, ainda, manter o valor das parcelas e reduzir o saldo devedor.
Saldo devedor
Na amortização, geralmente o valor da prestação cai. Mas o melhor é optar, sempre que possível, por manter o valor da parcela e diminuir o tempo de financiamento, reduzindo a incidência de juros e, claro, o saldo devedor.
Desemprego
Em caso de perda do emprego e redução da renda, a orientação é procurar o banco para negociar uma forma de evitar a inadimplência. Em alguns casos, é possível usar o FGTS e pagar as parcelas.
Reserva
A reserva de emergência é para todo o tipo de eventualidade e deve considerar, pelo menos, seis meses de seus gastos mensais, incluindo a parcela do financiamento imobiliário
Com a queda das taxas de juros do crédito para financiamento habitacional e as projeções da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac/Ipea) que indicam aceleração do crescimento do PIB para 2,3% em 2020, o mercado imobiliário volta a ficar aquecido, tanto para compra e venda, quanto para permuta. Com isso, a recomendação é cautela antes de firmar qualquer negócio. Pesquisa e o auxílio de um profissional são essenciais antes de fechar o negócio.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, o primeiro passo para aquisição é a identificação de aspectos que são decisivos para fechar o negócio conforme o perfil de cada consumidor. "É necessário considerar localização, tamanho do imóvel, disposição de cômodos, facilidades oferecidas (no caso de apartamento, o que o prédio oferece) e também o valor que se pretende pagar. Todos esses pontos vão ditar a qualidade de vida que se terá nesse novo imóvel. Com a correria dos dias atuais e o foco no trabalho, escolher um imóvel que traga tais facilidades e tranquilidades é de suma importância", ressalta.
O segundo passo é a escolha do tipo de operação que pretende fazer. Pode-se optar por compra e venda ou locação. Especificamente no que diz respeito à compra e venda, a negociação poderá se dar com recursos próprios ou com financiamento. "Se optar por ele, é extremamente aconselhável que, antes de se fechar qualquer negócio, o comprador tenha já em mãos uma carta de aprovação do financiamento referente ao valor que necessita para compra e venda. Outra opção bastante viável é a permuta ou troca de imóveis. Nesse tipo de operação pode-se conseguir até um bom negócio sem necessitar de colocar mais recursos na operação", observa Vinícius Costa.
Ainda antes de fechar o negócio cabe ao comprador certificar-se sobre os dados pessoais do vendedor e também o registro do imóvel. Conforme o presidente da ABMH, é importante verificar quem é o dono do imóvel, se esse ele tem alguma restrição em seu nome que impeça a venda ou até mesmo se existe algum impedimento da negociação no próprio imóvel. "Estando tudo em dia e sem qualquer restrição, a operação tende a ser mais tranquila. Vale lembrar que não há garantia de efetivação do negócio, porém, uma pesquisa prévia previne diversos problemas", aconselha.
Em relação à fase pré-contratual, a recomendação de Vinícius Costa é nunca assinar um contrato sem antes levar a um advogado com conhecimento específico na área e que seja de sua confiança. "Entenda bem a operação que será feita, quais suas obrigações como vendedor ou comprador, quais os riscos do negócio e as penalidades em caso de descumprimento parcial ou total do contrato (rescisão)."
O presidente da ABMH destaca que a aquisição de um imóvel envolve muito dinheiro e muito sentimento, pois trata-se da casa própria de uma família. "Por isso, nunca feche um negócio sem se cercar de informações e profissionais qualificados, pois o que era para ser um sonho pode acabar virando um pesadelo."
A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) publicou, nesta segunda-feira (3), o edital de venda direta para moradores de imóveis do condomínio Ville de Montagne, no Setor Habitacional São Bartolomeu. A regularização fundiária contempla 24 lotes residenciais unifamiliares. Os ocupantes têm 30 dias corridos para entregar a proposta de compra do terreno junto à Terracap.
O Ville de Montagne foi a primeira área do DF com ocupações irregulares a ser contemplada pela modalidade venda direta, que permite ao morador exercer o direito de compra do terreno em que reside. O primeiro edital foi lançado ainda em 2017 e incluiu 956 imóveis do condomínio. À época, a adesão ao programa foi de 95%. Outro edital foi lançado em 2018, com os terrenos remanescentes.
“Esses 24 lotes não foram regularizados nos dois primeiros chamamentos porque os próprios ocupantes não apresentaram proposta de compra junto à Terracap”, explica o diretor de Comercialização da Terracap, Júlio César Reis. Ele reitera que esta é uma oportunidade para que o morador possa regularizar o lote, de forma segura, definitiva, vivendo em paz e valorizando seu patrimônio.
Para que a Terracap identifique os ocupantes dos lotes, os moradores precisam fazer um cadastramento prévio, etapa obrigatória para o processo de regularização. Todo o procedimento é online.
O cadastro pode ser feito pelo site da empresa (www.terracap.gov.br) ou pelo aplicativo para dispositivos móveis, disponível nas plataformas Android e iOS. Basta acessar as lojas App Store ou Play Store, buscar pelo nome “Terracap” e baixar o app.
Em seguida, as famílias devem comparecer ao edifício-sede da Terracap para entregar a proposta de compra e dar prosseguimento ao processo de aquisição do imóvel.
Pessoas que adquiriram seus imóveis em áreas irregulares após 22 de dezembro de 2016 poderão aderir ao programa de Venda Direta. O único pré-requisito, neste caso, é que o imóvel já tenha sido edificado e ocupado até aquela data.
O preço médio para lotes de 800 m² é de R$ 210 mil. O valor final de venda já leva em consideração a dedução da infraestrutura feita pelos residentes do Ville de Montagne, bem como a valorização decorrente desta implantação – de 42% a 48% do valor de mercado do imóvel. O edital com os lotes contemplados, contendo endereço, metragem e valores, já está disponível para download no site da Terracap.
Condições de pagamento As famílias que optarem pelo pagamento à vista terão 25% de desconto no valor de venda do imóvel. Atualmente, instituições financeiras, como o BRB e a Poupex, oferecem linhas de crédito específicas para financiar imóveis oriundos da regularização fundiária. Assim, quem optar por tomar o recurso em uma dessas instituições, pagará a prazo para a banco, mas integralmente e com abatimento à Terracap.
Entradas acima de 5% também darão ao comprador direito a descontos escalonados.
Para os interessados em parcelar o financiamento dos terrenos pela Terracap, o prazo máximo é de 240 meses.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (61) 3350-2222 ou por meio do e-mail [email protected].
Os Corretores de Imóveis que possuem dispositivos com sistema IOS já podem baixar o App i-Corretor, na loja de aplicativos App Store, para fazer o RECADASTRAMENTO.
Antes, o App i-Corretor já estava disponível para os usuários do sistema Android, na loja Play Store
Após fazer o recadastramento e obter o Cartão de Regularidade e Identidade Profissional Digital (e-CRIP).
O App é gratuito e está disponível na loja de aplicativos do seu dispositivo.
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